domingo, 11 de setembro de 2011

O ponto G Masculino (+18)

Gente confesso que essa eu não sabia mesmoe acredito que a maioria de vocês não, achei essa reportagem na internet e estou trazendo aqui pra vcs: Click em Ler Mais para Ler toda.


Nas mulheres, todo mundo sabe que ele existe, embora uma boa parte ainda não tenha descoberto muito bem como ele funciona. Quem conhece, garante que o ponto G fica bem ali, na esquina do colo do útero, a mais ou menos uns quatro centímetros da entrada da vagina. Acontece que, ao que tudo indica, os homens também têm o seu. Ou melhor, os seus. O negócio é arregaçar as mangas e mapeá-los. Para nós, que conseguimos encontrar até vaga em estacionamento de shopping no Natal, a tarefa não parece difícil. Muito pelo contrário.Tão discutido na mulher, o ponto G também tem suas versões masculinas, mesmo que algumas delas ainda sejam motivo de controvérsias. Ao alcance das mãos, e principalmente dos dedos, eles estão à espera de exploração.

Alguns sexólogos e terapeutas afirmam que o ponto G masculino fica na próstata, logo abaixo da bexiga, um pouco atrás dos testículos. Antes de sair por aí vasculhando as intimidades dos rapazes, é melhor entender como isso funciona. "Antes e durante o orgasmo, um músculo chamado pubococcígeo comprime a próstata, que é uma glândula muito sensível. É essa compressão que dá a sensação de prazer", explica o sexólogo Joaquim Guilherme de Castro. Mas como o G do ponto vem de Grafenberg, o médico alemão que – sabe-se lá como – o descobriu e não de "genérico", é preciso muito mais do que bússolas ou livros de anatomia para chegar até lá.

A arquiteta Joana Larin garante que tem experiência no assunto e que as teorias sobre a sensibilidade da tal região misteriosa estão testadas e comprovadas. "Um pouco atrás do saco, naquela região sem pêlos, existe mesmo um ponto, uma elevação, que deixa os homens malucos", assegura. Ela abre o jogo e conta o seu segredinho para fazer bom uso da descoberta. "Com uma das mãos, segura-se o pênis e com a outra, com os nós dos dedos médio e indicador, faz-se uma massagem circular, variando a velocidade e a pressão dos movimentos. É preciso um pouco de calma e treino para encontrar, mas rapidinho você tem a resposta de que está agradando", ensina, com toda categoria. Para Joaquim Guilherme de Castro, o caminho é esse mesmo: exercitar. "Não existe uma indicação exata, uma cartografia sexual para tocar esse ponto G masculino. As formas de estimulá-lo são muitas e é tudo uma questão de sensibilidade. Por isso, as mulheres são melhores nessa 'procura' do que os homens", afirma.

Mesmo assim, há quem diga que o know-how feminino no assunto ande lá um pouco defasado. "Tem muita mulher que se mete a fazer e não tem a menor idéia de onde está mexendo", reclama o empresário Júlio Coutinho. "Apesar de existirem muito mais homens que também não têm idéia do que fazer com o ponto G feminino", assume. O jornalista André Cavalcanti, que já experimentou o enlouquecedor poder de fogo da massagem estimulante, não poupa o seu entusiasmo. "Feito por quem sabe fazer, é maravilhoso! Se for na hora H, o orgasmo se prolonga por muito mais tempo. Mas é preciso ter a manha. Senão fica aquele dedo ali, apertando o períneo como se fosse uma campainha desesperada. Aí, é melhor não fazer nada porque, além de tudo, atrapalha", acredita. Para ele, no entanto, a diversidade de pontos G espalhados pelo corpo masculino é quase tão grande quanto o prazer que eles proporcionam. "Com certeza existem outras mil áreas que podem me levar ao nirvana, como a virilha, por exemplo", conta. Isso sem falar no protagonista de qualquer história que se passe nesse fálico universo da sexualidade masculina. Ele mesmo, o pênis.

O escritor Eduardo Nunes afirma, sem titubear, que é ali que está o verdadeiro ponto G masculino. "Esse negócio de estar entre o saco e o ânus, isso aí é papo pra boi dormir", garante. Durante dez anos, ele pesquisou as preferências de homens acima dos 25 anos para o seu livro "Sedução – Uma Estrada de Mão Dupla" e fez descobertas muito úteis para mapear o caminho da felicidade. "O ponto G masculino está no ponto máximo abaixo da glande. Ali é que se concentra toda a sensibilidade. As mulheres precisam saber disso, até para poderem praticar o sexo oral melhor e com mais conforto. Não tem necessidade de ficar ali, se entalando com o dito cujo", afirma, gerando algumas discussões. O desenhista Caio Ribeiro é um dos que concorda com o escritor, mas até certo ponto. Que aliás, não é exatamente o G. "A glande é o centro de tudo, mas a periferia também é importante. No caso do sexo oral, gosto quando a mulher também vai descendo até a base, tem que fazer uma complementação dos movimentos. E sem esquecer tudo ali em volta, virilha, pernas", opina.

Já que fazer uma expedição pelas cercanias também é importante para valorizar e potencializar o ponto G, um pouquinho de espírito de aventura pode render um prazer a mais, explorando regiões nunca dantes visitadas. "Particularmente, com uma mulher topo qualquer coisa que seja excitante, e não excluiria o dedo no fiofó", assume o administrador de empresas Felipe de Mello. Mas, como era de se esperar, nem todo homem aceita muito bem esse tipo de proposta. "Onde mamãe passou pompom, ninguém bota a mão!", adverte o consultor de informática Henrique Espíndola. A questão é cheia de controvérsias e assusta até mesmo as mulheres. "Uma vez, no meio da transa, enquanto minha noiva passava a mão na minha bunda, pedi pra ela fazer o mesmo que eu havia feito nela, ou seja, passar o dedo e depois enfiar. Ela estava fazendo só a primeira parte, quando eu disse: 'enfia'. Ela parou completamente, ficou catatônica. Ela deve ter pensado que eu tivesse tendências homossexuais, o que, aliás, não é o caso", lembra Felipe. 



O sexólogo Joaquim Guilherme de Castro afirma que a região é mesmo tão polêmica quanto prazerosa. "É realmente muito difícil, tanto para o homem quanto para a mulher, aceitar que um heterossexual sinta excitação na região anal, sem que isso signifique que ele também goste de homens. Mas quando disse que a região da próstata tem várias maneiras de ser estimulada, uma delas é por dentro", explica. Além disso, cientificamente falando, a área é uma comprovada aglomeração de terminações nervosas ligadas ao prazer sexual. Joaquim lembra ainda que, nesses casos, é fundamental que o casal tenha muita intimidade para que a relação não fique estremecida.

Quem não quiser correr o risco de meter o bedelho – ou quaisquer outros artefatos – onde não foi chamada, ainda pode abrir o cardápio e escolher outras várias opções de pontos G, em versões mais leves, mas não menos potentes. "Um beijo na nuca e uma lambidinha na orelha são o que há", garante o dentista César Costa. "Beijo na barriga me deixa louco. Quando ela vai subindo, pelas laterais, fico sem ar", confessa ofegante o dentista Sérgio Araújo, revelando mais um ponto desse G ambulante que é o homem. 

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